- Não valeu.
- Porque não valeu, foi gol, mudou o placar, valeu sim.
- Não, não, não, foi roubado!
- Você ta louco?
- Porque louco?
- Ué você sabe que não pode fazer isso, e faz.
- Ah vai começar com a choradeira de novo?
- Não é choradeira é a verdade, toda vez você faz isso.
- Eu sempre faço isso, e você sempre faz isso.
- Faço porque você faz, quando eu to distraído você vai e faz isso...
- Vamos continuar logo não tem mais como voltar.
- Não vamos tem que dar um jeito de resolver.
- Que jeito, não tem o que fazer, foi gol, mudou o placar, valeu.
- Ah é, então eu vou chamar a mãe. MÃÃÃE.
- Pra que chamar a mãe?
- Agora ta com medo?
- Não só acho que não precise fazer isso. Ah quer saber não quero mais também.
- Não agora você vai continuar...
- Não quero mais.
- Senta aí, vai continuar se não eu vou chamar a mãe.
- De novo?
- MÃÃÃE...
(Mãe) Que, que foi dessa vez?
- Nada.
- Nada, nada! É que agente tava jogando e quando eu me distrai ele fez um gol, mais não valeu por que eu me distrai.
- E o que você quer que eu faça? Volte o jogo? Não posso nem fazer minha janta em paz.
- Mas mãe.
- Viu bem-feito, bem-feito, bem-feito.
- Ah é toma gol lá.
- Não valeu! MÃÃÃE...
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